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Johannes Gutenberg


A imprensa

A imprensa é outra das contribuições de Gutenberg; com anterioridade se tinham empregado, também desde a época de Suméria, discos ou cilindros sobre os quais se tinha lavrado o negativo do texto a imprimir que geralmente era só a rubrica do dono do cilindro e outorgava certeza de autenticidade às tabletas que a levavam. As imprensas na Idade Média eram simples tabelas gordas e pesadas ou blocos de pedra que se apoiavam sobre a matriz de impressão já entintada para transferir sua imagem ao pergaminho ou papel. A imprensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos.

Um exemplar da Bíblia de Gutenberg na Biblioteca do Congresso em Washington D.C
Depois da invenção dos tipos e a adaptação da prensa vinícola, Gutenberg seguiu experimentando com a imprensa até conseguir um aparelho funcional. Também pesquisou sobre o papel e as tintas. Uns e outras tinham que se comportar de tal modo que as tintas se absorvessem pelo papel sem escorrer-se, assegurando a precisão dos traços; precisava-se que o secagem fosse rápida e a impressão permanente. Por isso, Gutenberg experimentou com pigmentos a base de azeite, que não só usou para imprimir com as matrizes, senão também para as capitulares e ilustrações que se realizavam manualmente- e com o papel de trapo de origem chinesa introduzido na Europa em sua época.

O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.[5]
Para comprovar a magnificência deste inventor alemão do século XV, realiza-se anualmente, nos EUA, o "Festival Gutenberg" - uma espécie de Feira de demonstrações e inovações nas áreas do desenho gráfico, da impressão digital, da publicação e da conversão de texto - que só comprova que a invenção do mestre Gutenberg consegue, ainda hoje, cultivar seguidores que, da sua experiência-base, tentam superar o invento e adaptar as tecnologias modernas às exigentes necessidades do mundo actual.


A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mainz, também conhecida em português como Mogúncia, Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.[1] Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.

Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. A Bíblia contém 73 livros, dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento.

Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.

FUNDAMENTOS DAS ARTES GRÁFICAS

PRIMEIRAS ESCRITAS


  • Egípcios / Pictogramas
  • Alfabeto / Fenícios
  • Gutemberg


Como podemos ver, a comunicação é essencial para se viver em qualquer convívio social, independente de qualquer fato.

A letra manuscrita foi criada pelos egípcios a 5.000 anos antes de Cristo. Tudo era registrado através de pictogramas (hieróglifo). Assim como na pré-história, em que pinturas rupestres narravam acontecimentos, isso foi passado de geração a geração.


A letra ou símbolo visual era um registro da imaginação humana . Como não havia alfabeto, a narrativa era quase contada em formas de quadros. Porém ao longo dos tempos a escrita foi sofrendo transformações. Se não fossem estas alterações na maneira de se comunicar, estaríamos desenhando sinais pictóricos até hoje.
A comunicação foi se tornando mais rápida e os pictogramas foram perdendo detalhes. O primeiro alfabeto foi criado pelos fenícios. Era uma escrita de diversos povos semitas derivando do hebreu, aramaico e grego. Os gregos modificaram  este alfabeto de acordo com suas necessidades criando assim um novo alfabeto. Mais tarde haveria outra mudança aproximando ao alfabeto que conhecemos e usamos hoje em dia.



A letra reflete diferentes maneiras de visualizar o mundo, de externar as conquistas estéticas e sociais, determinando tendências e momentos históricos, como as demais artes. No entanto é muito importante saber escolher a tipografia e os elementos que irão compor uma marca. O texto é o eixo para a distribuição do layout. Equilibra o espaço do anúncio.

A primeira impressão foi a Carta de Indulgência do Papa Nicolau V, em 1455. Depois foi a Bíblia de Gutemberg (também conhecida de Bíblia de 42 linhas e Mazarina) em 1456, esta é considerada a obra prima. Tipografia, elementos gráficos e diagramação ficaram bem visíveis neste material.