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Alexandre Wollner


Alexandre Wollner (São Paulo, 1928) é um designer gráfico brasileiro.

Wollner é considerado um dos principais nomes na formação do design moderno no Brasil, tendo participado de uma série de entidades importantes no fortalecimento do design brasileiro.

Wollner, quando adolescente, estudou no Instituto de Arte Contemporânea do Museu de Arte de São Paulo. Devido ao talento precoce, conseguiu uma bolsa para estudar na recém criada Escola da Forma de Ulm (sucessora da Bauhaus).

Ao voltar ao Brasil, criou, juntamente com Geraldo de Barros, Ruben Martins e Walter Macedo, a FormInform, escritório pioneiro em design no país.

Embora não tivesse o diploma de "designer gráfico" reconhecido, ganhou permissão especial do Ministério da Educação para dar aulas em cursos superiores, participando assim, da fundação da primeira escola de design do país, a Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro (ESDI).

Livros publicados
 
5 anos de design gráfico no Brasil: coletânea de portfólios. Edição Eduardo Viotti. São Paulo: Market Press, 2000.

WOLLNER, Alexandre. Alexandre Wollner. Apresentação Roberto A. Schumaker. São Paulo: Senac, 1999.

WOLLNER, Alexandre. Design visual 50 anos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

Bibliografia
 
5 anos de design gráfico no Brasil: coletânea de portfólios. São Paulo: Market Press, 2000. 127 p., il. color.

AMARAL, Aracy (org.). Projeto construtivo brasileiro na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: MAM, 1977. 357 p., il. p&b.

AS BIENAIS e a abstração: a década de 50. São Paulo: Museu Lasar Segall, 1978. [60] p., il. color, p&b. (Ciclo de Exposições de Pintura Brasileira Contemporânea).

AYALA, Walmir (org.), CAVALCANTI, Carlos (org.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos - Q - Z. Apresentação Maria Alice Barroso. Brasília: MEC: INL, 1973. v. 4, pt. 1, il. p&b. (Dicionário especializado, 5).

GULLAR, Ferreira. Arte Concreta. In: ______. Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta. 2.ed. Rio de Janeiro: Revan, 1998. 304 p., il. p&b.

NIEMEYER, Lucy. Design no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: 2AB, 1998. 128 p. (Design).

Ligações externas
 
RedeDesign Brasil - biografia - em português
Arcoweb - entrevista - em português
www.centrocultural.sp.gov.br

A proporção áurea está em tudo! Na natureza, na vida e em você





Proporção Áurea, Sequência de Fibonacci, Número de Ouro. Provavelmente você já escutou alguns desses termos ao longo de sua vida, talvez por ser um tema tão rico, tão misterioso e que, por isso, atrai tanta atenção.
Tudo começou com Leonardo Fibonacci, que foi o primeiro a entender que numa sucessão de números, tais que, definindo os dois primeiros números da sequência como 0 e 1, os números seguintes serão obtidos por meio da soma dos seus dois antecessores, portanto, os números são: 0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144,233,377… Dessa sequência, ao se dividir qualquer número pelo anterior, extrai-se a razão que é uma constante transcendental conhecido como número de ouro. A partir desses estudos, foi construído o retângulo áureo e a espiral áurea, mas tem um vídeo protagonizado pelo Pato Donald que explica de forma bem mais interessante tudo isso, veja:
Há um outro vídeo, produzido por Cristóbal Vila com apoio da Etérea Studios trazendo informações sobre a dinâmica de organização dos objetos na natureza através da sequência de Fibonacci e do número Phi – 1,618. O resultado é hipnotizante:

Separamos então alguns exemplos de aplicações da proporção áurea em diversas áreas do conhecimento:
Arte
Pintores da Renascença usaram em grande parte de suas obras, dos quais destacam-seLeonardo Da Vinci:
davinci


davinci2
davinci3
Natureza
Pitágoras tinha certeza que a natureza também era lógica, assim como a matemática, e conseguiu achar uma sequência lógica que abrange infinidades de elementos na natureza:
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Homem
A proporção também foi encontrada em nosso corpo:
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1_proporcao_aurea_na_mao
Arquitetura e Design
Talvez as áreas que mais aplicaram a proporção foram essas, e fizeram com que produtos, marcas e prédios que vemos no cotidiano venham da mesma base:
apple-aureatumblr_lmy5vp9zl21qlzfx0o1_1280
tumblr_lmy57fiCYj1qlzfx0o1_1280

(Parte interna do MacBook Air)
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(Iphone 4. Já o iPhone 5 não se encaixa na proporção)
twitter-logo-proporcao-aurea
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E por aí vai, essa proporção está em todos os lugares. E você, conhece alguma outra aplicação que não publicamos?

Times de Design que não se comunicam

Fonte: http://arquiteturadeinformacao.com/user-experience/times-nao-se-comunicam/
Times que não se comunicam
Muita gente já passou por isso. Você entra para um time novo para trabalhar em determinado projeto e percebe que tem algo diferente no ar. Você não sabe exatamente qual a diferença, mas aos poucos começa a perceber alguns sintomas que mostram que o time está sofrendo da síndrome do corporativismo (ou a síndrome das meias palavras – também gosto desse nome). Todo mundo parece estar ocupado demais em frente ao computador, o escritório está silencioso demais e a sua caixa de emails está enchendo mais do que deveria.
Mas se você é designer, você possivelmente trabalha em um ambiente conhecido por ser um “ambiente criativo” – repleto de gente de camisa xadrez, óculos de armação grossa e fones de ouvido coloridos. O problema é que mesmo nesses locais existem pessoas que preferem enviar longos emails para grandes grupos de pessoas a virar para o lado e resolver problemas de um jeito mais prático. Ao invés de se aproveitarem do fato de estarem em um ambiente criativo e serem criativos na forma em que tocam os projetos, alguns times acabam herdando hábitos de grandes corporações e se esquecem de questionar se esse é reamente o jeito mais inteligente e de trabalhar em um projeto colaborativo.
Até aí tudo bem. Cada um tem suas preferências no jeito de trabalhar e de tocar um projeto. O problema começa quando esse excesso de corporativismo começa a afetar o desempenho do time. Os principais sintomas vêm dos excessos: excesso de emails, de hierarquia, de reuniões improdutivas, de silêncio e de burocratização de processos. A consequência são projetos que estouram o budget, decisões que levam tempo demais para serem tomadas e pessoas que ficam ocupadas demais retro-alimentando um sistema ancestral de obrigações desnecessárias.
O que vai exatamente contra os princípios de um “ambiente criativo”.
Conversei com alguns amigos sobre o assunto e fui fazendo anotações sobre os problemas que eles mencionavam. Uma espécie de entrevista informal sobre o tema. Abaixo um apanhado dos principais sintomas citados por eles, assim como formas de detectar, antecipar e mitigar esse tipo de comportamento.

Emails demais

Quando sua caixa de entrada começa a encher com mais rapidez do que deveria, e quando os remetentes dessas mensagens são exatamente as pessoas que sentam a alguns metros de distância de você, isso pode ser sinal de que algo está errado.
É claro que emails têm uma série de vantagens. Além de conseguir envolver em uma discussão pessoas que talvez não estejam disponíveis para falar ao vivo naquele momento (seja porque estão em uma reunião, ou resolvendo coisas de outros projetos), também são uma forma de documentar por escrito algo que talvez seja complicado de visualizar somente em uma conversa. Mas existe uma linha tênue entre documentar algo que foi discutido para facilitar o entendimento entre as pessoas e em fazer o mesmo para “ter provas” que possam ser usadas caso algo não seja executado do jeito combinado. Muita gente vê somente o segundo aspecto: “vou mandar isso por email porque quero garantir que essa pessoa faça o que eu falei”. Não é assim que funciona. Depois de um tempo de experiência você aprende que as motivações que levam as pessoas a fazerem um bom trabalho não deve ser baseada em medo, e sim em entender com clareza os motivos pelos quais aquilo deve ser feito.
Times que não se comunicam
A dica aqui é estimular ao máximo que as pessoas se falem pessoalmente. Tome a iniciativa: levante da sua mesa, chame as duas ou três pessoas que devem estar envolvidas na discussão, leve-as até o quadro branco mais próximo, discuta o problema, ouça todos os pontos de vista e, somente quando vocês chegarem a uma conclusão, envie um email documentando o que foi falado de mais importante. Novamente: envie o email para facilitar a comunicação entre todos e permitir que eles lembrem do que foi acordado quando forem fazer os ajustes, e não para impor o seu ponto de vista sobre determinado assunto.

Gente demais copiada nos emails

Sempre parto do pressuposto que as pessoas têm bom senso na hora de me copiar em algum email. Se eu fui copiado, eu entendo que preciso ler o que foi escrito, nem que seja para ter ciência de algo que está acontecendo em paralelo no projeto.
O problema é que cada um tem um critério diferente na hora de copiar outras pessoas nos emails. Alguns gostam de copiar bastante gente para “mostrar trabalho”, mas esquecem de pensar nos cinco minutos que cada pessoa ali vai gastar lendo a infinidade de tópicos que estão sendo discutidos. E cinco minutos de 12 pessoas totalizam uma hora de trabalho. Em cada email.
Se a maioria dos emails são longos e possuem gente demais copiada neles, isso pode ser um sintoma de excesso de hierarquia no time, ou então de falta de confiança no poder de decisão das camadas mais baixas dessa estrutura.
A dica aqui é priorizar as discussões ao vivo, enviar emails somente quando necessário, garantir que os emails sejam curtos e levantar a bandeira quando perceber que você passa a maior parte do dia lendo conversas que não são exatamente relevantes para você. Em paralelo, ao sentir que o fenômeno está acontecendo dentro do time, é legal que o gestor tenha uma conversa com os geridos para alinhar expectativas em relação “a boas práticas de Outlook”.

Silêncio demais no escritório

Se todo mundo parece ocupado demais em frente ao computador e as pessoas passam muito tempo sentados usando fone de ouvido, desconfie. Não desconfie das pessoas, veja bem. Desconfie do processo.
Student-Staff Collaboration
O primeiro passo para quebrar o silêncio é fazer isso você mesmo. Comece a falar, várias vezes ao dia, mesmo que não seja extremamente necessário. Isso encoraja que as outras pessoas façam o mesmo e se comuniquem com mais frequência, em qualquer circunstância. Não somente sobre as decisões de design que estão sendo tomadas, mas também sobre assuntos tangentes que de certa forma ajudam a criar vínculos mais fortes entre os membros do time.
O melhor sintoma de que o time está se comunicando é olhar em volta no meio da tarde (é nesse horário que as pessoas parecem estar mais dispostas a colaborar umas com as outras) e ver vários pequenos grupos de 2 ou 3 pessoas conversando em volta do computador.
Design é uma fusão de pontos de vista diversos, sob a ótica de pessoas com backgrounds diferentes e com preocupações diferentes em relação ao resultado final.

Reuniões demais, reuniões de menos

Esse é outro clássico. Aquela sala de reuniões enorme, as pessoas chegando uma a uma, com o laptop na mão e com cara de ocupadas demais para estarem ali. Uma hora inteira onde todo mundo faz questão de dar alguma opinião (meio que para justificar o fato de estarem ali) e onde nada é resolvido. No final, aquele gosto amargo de que você preferia que a reunião tivesse metade das pessoas. E durasse metade do tempo.
Em se tratando de reuniões, os dois extremos são problemáticos. Reuniões demais acabam impedindo que os designers, programadores e outros profissionais envolvidos no projeto consigam sentar na sua mesa e fazer o trabalho que precisa ser feito. A interrupção contínua é inimiga da concentração e da produtividade. Por outro lado, um time de design que só se reúne uma vez por semana pode correr o risco de entrar na categoria-título deste texto.
O ideal, a meu ver, são reuniões mais curtas, mais frequentes, e se possível concentradas em uma mesma faixa horária do dia. Já estive em times onde combinamos que só marcaríamos reuniões na parte da manhã – durante todo o restante do dia você só resolve coisas levantando e indo até a mesa da outra pessoa. Uma prática bastante eficaz é desencorajar que as pessoas levem o laptop para as reuniões. Isso evita tentativas frustradas de multi-tasking, onde você acaba nem participando da reunião como deveria e nem respondendo aos emails que pipocaram na sua caixa de entrada naquela uma hora.

Mas o que isso tem a ver com UX?

Um “ambiente criativo”, como mencionado no início do texto, é um ambiente bastante heterogêno. Times multidisciplinares são compostos por pessoas com backgrounds e comportamentos diferentes: introvertidos e extrovertidos, pessoas que se expressam melhor oralmente e outras por escrito, pessoas pró-ativas e preguiçosas, pessoas organizadas e caóticas.
E essa miscigenação de perfis é ótima, porque favorece diferentes pontos de vista e diferentes modos de agir.
Já escrevi sobre como vejo o UX Designer fazendo um “meio de campo” entre as diversas áreas envolvidas no projeto e se adaptando a cada situação com a maestria de um camaleão.
O fato de transitar facilmente entre várias áreas no decorrer do projeto faz do UX Designer uma ponte importante dentro do time. A habilidade de comunicar sistemas complexos com simplicidadepode ajudar a aumentar a eficiência da comunicação entre os membros do time: menos ruído, mais clareza. E finalmente, a habilidade de criar empatia (afinal, somos a fatia do time de design que está constantemente olhando para as necessidades dos usuários) pode ser uma eficaz ferramenta para conectar os pontos e fazer o time se falar mais. O que não dá é para ver esses sintomas todos e simplesmente botar o fone de ouvido.
Ainda dá tempo de botar esse item na lista de resoluções para 2014 :)

Geometria Sagrada – Proporção Áurea

Geometria Sagrada – Proporção Áurea
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Geometria Sagrada começou há muito tempo, provavelmente pelas mãos de Pitágoras de Samos, que tinha certeza de que o Universo era tão lógico quanto a matemática e por isso procurava números escondidos na natureza. Em tudo o que ele observava, um número se destacava dos outros, o 4. São 4 luas, 4 estações do ano, 4 elementos (fogo, ar, terra e água), 4 idades do homem (infância, juventude, maturidade e velhice), 4 pontos cardeais, 4 reinos (homem, animal, vegetal e mineral) entre tantos outros 4s escondidos por aí. E pela Geometria comum, o quatro é representado pelo quadrado, porém, nada na Natureza é reto e simétrico como um quadrado. Tudo é curvo e sinuoso, e durante anos Pitágoras procurou essas curvas dentro do quadrado. E, numa tarde fria de outono (essa parte eu inventei) ele descobriu a espiral gerada por um quadrado. Ambas são conhecidas hoje porRetângulo Áureo e Espiral Áurea, respectivamente.
Pitágoras
Como se constrói um Retângulo Áureo? Para que ele serve? Isso vai me ajudar no meu trabalho? Será que devo continuar lendo esse post? Será que vou ter que rezar um Pai Nosso cada vez que fizer um retângulo? Não, meu amigo, a Geometria Sagrada ajuda-nos a agilizar nosso trabalho por fornecer proporções às quais chegaríamos de um modo ou outro gastando um pouco mais de tempo. Saiba que toda a Renascença (Leonardo, Michelangelo, Raphael, entre outros) usavam essas proporções em tudo que faziam. E porque agrada tanto? Porque você também é feito de proporções áureas e por espelhamento, ou similaridade, essas proporções agradam os humanos.
Monalisa

Construção do Retângulo e da Espiral Áurea:

  1. Desenhe um quadrado
  2. Divida o quadrado no meio
  3. A partir de um dos pontos formados, faça um círculo até encontrar uma vértice do quadrado
  4. Estenda a lateral do quadrado até encontrar o círculo
  5. Você já tem um Retângulo Áureo

Como encontrar a proporção áurea
Teorema de Pitágoras
Definindo-se a lateral do quadrado como 1, e utilizando-se famoso Teorema de Pitágoras, chegamos ao valor 1,618… também conhecido como PHI.
Outras figuras geométricas também têm proporções áureas, como a estrela de cinco pontas, por exemplo. Mas isso é tão simples que vou deixar o Pato Donald explicar:

A Espiral Áurea nasce daí. Ela aparece em vários lugares.
Espiral Áurea
Girassol e a proporção áurea
Exemplos de proporção áurea na natureza
Exemplos de proporção áurea na natureza
Exemplos de proporção áurea na natureza

Onde usar a Proporção Áurea

Depois dos primeiros rafs, eu tento encaixar a arte dentro de proporções sugeridas pelo Retângulo Áureo. Se não dá para usar o retângulo como um todo, uso proporções dele: 1/4 ou 1/5 de Retângulo Áureo. Sobreponho retângulos e com as intersecções acho pontos de força e atenção.
Um dos usos mais interessante que fiz, foi sugerir as proporções do peão para jogos de tabuleiro. Percebam a filosofia embutida: o peão é a representação do jogador no tabuleiro, portanto, natural que tenha proporções humanas. Utilizando o Pentagrama, o Homem Vetruviano de Leonardo e um pouco de paciência, chegamos numa relação que agradou de imediato todos os envolvidos, inclusive engenheiros e diretores de Marketing (para esses eu omiti a parte da filosofia).
peao vetruviano
Você pode se divertir procurando Retângulos Áureos em grandes obras de arte. Mas, o mais divertido é achá-los nos seus próprios trabalhos. É incrível como buscamos essas formas inconscientemente.
O Estudo da Geometria Sagrada não para aí, na verdade ela é muito extensa e tenta, de alguma forma, demonstrar que o Universo não apareceu por acaso e que uma inteligência superior (que alguns chamam de Deus) criou tudo o que existe seguindo padrões numéricos. Esse post é simplesmente para ajudá-lo no dia a dia.
Muito Obrigado!
Eu sou Renato Cracco, Diretor de Arte da Grow Jogos e Brinquedos Ltda.

Confira o artigo original publicado pelo Choco La Design: Geometria Sagrada – Proporção Áurea